sábado, 23 de outubro de 2010

Não gosto do meio.

Não gosto do meio amor, não gosto do ele meio que pensou em mim, ele meio que me quer, ele meio que lembrou de mim, ele meio que me olhou, ficamos no meio da balada, fiquei meio triste, meio amor, meio ódio, meio... meio... meio termo!
Eu prefiro a intensidade. Eu me doei, me entreguei, me perdi, me encontrei, amei, chorei, gritei...
Eu simplesmente estou saturada de esperar, entender, cooperar, falar e quase nunca obter resposta. Porque isso? Pra dizer que tem? Que pode? E na hora de fazer não saber ser o mesmo? Só pra deixar o outro na espera?
As pessoas cansam de ser boazinhas, esperando um meio amor. Cansam de ser compreenssivas, esperando uma meia visita. Cansam de entender, esperando um meio telefonema, cansam de cooperar esperando uma meia saudade.
Quem ama por inteiro, se entrega por completo, se doa... Aí sim, tudo é possível mediante as possibilidades. Mas, quando não se dispõe a sair do "meio" não há possibilidade certa.
No mais, estou chatiadíssima com a minha compreenssão.
A gente muda o mundo com a mudança da mente.
Acho que estou retrógrada demais.
Na verdade, eu não quero nada novo. Quero ao menos saber o que é meu e ter certeza disso. Pra depois saber se quero ou não mudar.

Boa Noite e Bom Fim de Semana.

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