terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Pensamentos vazios.

Hoje, senti o vento solto batendo em meu rosto. Hoje, consegui sentí-lo com uma naturalidade na qual fazia muito que eu não havia percebido. Mas não foi o vento livre, foi o vento barulhento de uma grande metrópole. Foi aí que me bateu saudade dos ventos que assobiavam por entre as palhas dos coqueiros da velha casinha na praia da qual passei muitos veraneios da minha vida. E assim me bate um vazio de poder estar vivendo a minha vida vazia. É incrível como um "simples" fato do dia-a-dia me fez relembrar tanta coisa. Logo o vento que está sempre em todo lugar, mas não podemos vê-lo, nem tocá-lo. Ele é que nem o amor... Muitas vezes tem de sobra mas quase nunca nos faz diferença. É necessário perdê-lo para poder sentirmos falta. É como um calor incessante de um dia ensolarado, que o que mais queremos é um pouco de vento, sombra e água fresca. A sombra seria a paixão que nos envolve e a água a felicidade como o alimento que o amor nos dá toda vez que sentimos ele.
Hoje, como sempre, sinto-me vazia, triste, sozinha..."

02.02.09 - Dia de Iemanjá.
Só peço a Deus e a todos os santos que me ilumine.
Salve Óh Mãe

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